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Equipe da FPI visitou artesãos que fazem carrancas em Juazeiro e Jaguarari

Como parte das ações para o reconhecimento do ofício dos carranqueiros pelo poder público como ‘Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial’, a equipe de Patrimônio Cultural da 48ª FPI/BA visitou artesãos, nos municípios de Juazeiro e Jaguarari, responsáveis por darem formas e cores às tradicionais carrancas, e, assim, manterem viva essa tradição do Rio São Francisco.

A primeira fase para adquirir o reconhecimento é o levantamento de informações. Com esse objetivo, a equipe visitou espaços que têm relação com o tema. Na Casa do Artesão, em Juazeiro, representantes do IPHAN, MP-BA e IPAC conversaram com o artista plástico Alex Moreira. Ele desenvolveu sua dissertação de mestrado sobre a história das carrancas.

Os técnicos entrevistaram o carranqueiro Flávio Motta, que se destaca pela criação da maior carranca do mundo, com 6 metros de altura. Em seguida, a equipe visitou o ateliê de Seu Severino, mais conhecido como Bitinho, considerado o carranqueiro mais antigo da região.

De Juazeiro, a equipe de Patrimônio Cultural partiu para o distrito de Lajedo do Flamengo, em Jaguarari, onde foram em busca do mestre carranqueiro Roberto, em seu ponto comercial ‘O Carrancão’. “Fomos informados que o Roberto está em Minas Gerais, mas não perdemos a viagem. Ali perto, no distrito de Lajedo do Flamengo, conversamos com Eliene da Silva e sua mãe Cida da Silva, carranqueiras que aprenderam o ofício com o mestre José Pereira da Silva, avô e pai respectivamente. Ele levou a arte de fazer carrancas para a região”, explica o coordenador da equipe Patrimônio Cultural, Diogo Vasconcellos.

Os representantes da FPI ainda seguiram para outros locais, onde realizaram entrevistas com outros artesãos e levantamentos de novas informações. Os dados serão inseridos no relatório de recomendação para abertura do pedido de análise de salvaguarda do ofício dos carranqueiros junto ao IPAC ou IPHAN.

Ascom FPI/BA






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dsd