Ministério Público recomenda à Polícia Civil que designe delegado para atuar em Campo Formoso
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O Ministério Público estadual recomendou à delegada-geral da Polícia Civil baiana, Heloísa Campos de Brito, que designe, com urgência, um delegado para atuar no município de Campo Formoso, no norte do estado. A unidade conta apenas com um delegado afastado, sete investigadores, dois escrivães e três servidores públicos cedidos.
Segundo o promotor de Justiça Felipe Pazzola, é alto o índice de procedimentos em trâmite na delegacia sem qualquer movimentação e a equipe que atua no município é insuficiente "diante da média de 1.500 ocorrências registradas ao ano e do grande passivo de anos anteriores”. A orientação é que a designação ocorra enquanto não houver novo titular em pleno exercício na Delegacia Territorial local.
O promotor de Justiça também recomenda à delegada-geral que verifique a necessidade de implementar força-tarefa ou outra técnica de ampliação de esforços administrativos, a fim de reduzir o passivo acumulado nos últimos anos de boletins de ocorrência, inquéritos policiais, termos de ocorrência e outros expedientes. Além disso, que observe a viabilidade de designar definitivamente delegado, escrivães e investigadores, já que há um concurso público em andamento.
De acordo com Felipe Pazzola, conforme informações repassadas pela própria Polícia Civil, no primeiro semestre de 2022, foram autuados cerca de 500 boletins de ocorrência em Campo Formoso, sendo que houve a instauração de menos de dez inquéritos policiais, “o que é impossível diante número de notícias de crimes graves que ocorrem no município”.
O CORREIO entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno até esta publicação.
Fonte: Correio
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