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Artigo: A festa da Democracia


Sexta-feira, quando acabo de escrever estas pequenas linhas, sinto no âmago da alma do brasileiro, a responsabilidade e a expectativa de poder mudar os destinos de uma nação, é um grande encontro com a "festa da democracia", termo usado também, em Portugal, Espanha e Angola.

Motivos, não nos falta para comemorar, pois, para se ter uma ideia,  só como exemplo, o voto feminino, só foi garantido em 1932, mesmo assim, de forma precária e era facultativo a elas, esta proporção só tornou-se equivalente nos anos de 1980. O sufrágio universal, que inclui adultos e analfabetos entre eleitores estabeleceu-se em 1988.

Após a redemocratização, com a eleição indireta de Tancredo Neves, iremos domingo eleger o décimo presidente da república.

Segundo o T.S.E.  pouco mais de 156 milhões de eleitores estarão aptos a votar, distribuídos em cinco regiões do país, destes 42, 65% são mulheres e 47, 34% são homens.

A serenidade que o momento das urnas exige é crucial, o país enfrenta, fome, miséria e desemprego e no momento em que vivemos, mais do que nunca, temos de unirmos, nesta festa democrática, esperando  que os eleitores possam confirmar seus anseios políticos, independentemente de quais forem.

Para a democracia é fundamental que haja diferenças de ideias, mas, que as mesmas sejam debatidas de forma civilizada, sem agressões, ódios, divisões e ameaças. Enfim, que está eleição seja marcada pela paz, harmonia e principalmente pela defesa da nossa democracia.

"O voto não é apenas o exercício da cidadania e da democracia. É o exercício de um poder."

João Bosko

Analista politico.

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