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Pessoal reduzido e equipamento escasso dificultam trabalho da DT de Ponto Novo



Contando apenas com um investigador, um escrivão e uma delegada substituta, a Delegacia Territorial (DT) do município de Ponto Novo encontra dificuldades para conduzir trabalhos e amparar a comunidade com eficiência.

A constatação vem do diretor do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC) Edvaldo Santos, que apontou escassez de servidores da Polícia Civil da Bahia na delegacia como uma das principais causas de limitações na elucidação de crimes em Ponto Novo, cidade com população estimada em 14.729 habitantes.

De acordo com as informações levantadas pelo diretor Edvaldo, na DT do município os únicos servidores da PCBA são um investigador, um escrivão e uma delegada que visita a unidade duas vezes na semana.

Os outros trabalhadores da delegacia, entre escrivães ad hoc, um assistente administrativo e uma auxiliar de higienização, são servidores da prefeitura cedidos para o suporte da atividade policial.

Além da falta de profissionais preparados para atuar junto à segurança pública, a delegacia de Ponto Novo, cuja principal ocorrência é a violência doméstica, também sente o abandono do Governo do Estado na ausência de recursos para a manutenção das atividades. A unidade não possui viatura, contando com um veículo apenas nas oportunidades em que a delegada visita o local.

O SINDPOC também denuncia que, além de servidores realocados para atuar numa área de responsabilidade do poder estadual, a prefeitura também é a responsável pela disponibilidade de internet na DT, elemento crucial para a permanência dos registros de ocorrência.

Ascom SINDPOC



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dsd