APLB trava regulamentação do rateio dos precatórios do FUNDEF entre profissionais do magistério da Bahia
PGE e TJ-BA já se posicionaram contra a apelação do
Sindicato ao STF
Ao invés de defender o direito e os interesses dos
profissionais do magistério que representa, a APLB está atrasando o pagamento
dos precatórios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Fundamental
(Fundef) devidos a professores e professoras, equivalentes a 60% do valor
total, conforme a Lei Federal nº 14.325/2021. A apelação junto ao Supremo
Tribunal Federal (STF) para que o desconto de honorários em favor dos advogados
da entidade seja autorizado adiou a remessa dos valores da União para o Governo
do Estado. O processo será analisado pelo ministro do STF, Edson Fachin. Para
explicar este imbróglio, a Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia
(ACEB) promoverá a Live “Precatórios do Fundef: Atrapalhar não, Regulamenta
já!”, nesta quarta-feira (17), a partir das 18h, pelo YouTube (ACEB Qualifica)
e Facebook (ACEB Oficial). Os
facilitadores serão a presidente e o assessor jurídico da Associação, Marinalva
Nunes e Jorge Falcão Rios.
No encontro online, os participantes vão saber que os honorários
advocatícios pleiteados pela APLB são da ordem de mais de R$ 1 bilhão.
Felizmente, a 5ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça da Bahia
(TJ-BA) já rejeitou dois embargos de declaração opostos. Além disso, a
Procuradoria Geral do Estado (PGE) também se posicionou contrária ao pagamento
ilegal de honorários. O próprio governador Rui Costa se mostrou favorável à
regulamentação imediata do rateio dos recursos, contudo o processo judicial
impetrado pela APLB Sindicato se coloca como obstáculo na campanha que um
coletivo de entidades tem realizado há algumas semanas com o mote “Regulamenta
Já”.
Além da ACEB, integram o coletivo a Confederação dos
Servidores Públicos do Brasil (CSPB), a Federação dos Trabalhadores Públicos do
Estado da Bahia (Fetrab), a Associação dos Funcionários Públicos do Estado da
Bahia (AFPEB) e a Sociedade Unificadora de Professores (SUP). As ações da
campanha incluem visitas frequentes de representantes dessas entidades à ALBA.
A mais recente aconteceu nesta quarta-feira (17). Segundo Marinalva Nunes, o
grito de ordem do momento não poderia ser outro senão: “APLB, não atrapalhe
não. Sem honorários, queremos regulamentação. Governador Rui Costa, confiamos
na sua sensibilidade pela categoria da educação. É hora de correria para o
envio do PL à ALBA”, conclamou.
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