Artigo: Entenda a Previdência Privada
A Previdência Privada é uma das formas de investimentos mais procuradas no Brasil, isso se deve à sua praticidade e alguns incentivos que são característicos desse tipo de investimento.
A maioria dos brasileiros já possui um plano de previdência complementar ou pelo menos já ouviu falar, mas a grande maioria desconhece as particularidades desse investimento.
Através de contribuições mensais ou esporádicas, a previdência privada busca construir um patrimônio financeiro ao longo do tempo para que seja utilizado a qualquer momento ou convertido em renda de aposentadoria.
Uma coisa que a maioria dos investidores não sabe é que, ao aderir a um plano de previdência, você não está emprestando dinheiro a nenhuma instituição, mas sim, deixando o dinheiro sobre gestão dessa instituição, a qual vai investir em produtos financeiros de renda fixa como: CDB, Títulos públicos, LCI, Debêntures, etc. ou produtos de renda variável como ações, etc.
Diferente da Previdência social, onde todos da ativa contribuem para os benefícios dos aposentados, na previdência privada, todo o recurso investido por você é alocado em sua conta pessoal, e será utilizado apenas para o seu benefício.
Fique atendo às taxas cobradas no seu plano de previdência. A Taxa de Administração, a principal delas, desconta mensalmente um percentual sobre o seu capital a título de taxa de administração. Já a Taxa de Carregamento, pode incidir sobre o valor que é aplicado ou sobre o valor que é resgatado.
Você também deve saber que existem 2 tipos de previdência privada: O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
O PGBL é Ideal para quem declara Imposto de Renda no formulário completo, pois pode deduzir no Imposto de Renda até o limite de 12% de renda bruta anual. O Imposto de Renda incide sobre toda a reserva, ou seja, nas aplicações somadas aos rendimentos.
Já o VGBL é indicado para pessoas que são isentas ou declaram Imposto de Renda no formulário simplificado ou, ainda, para aqueles que já se beneficiam da dedução máxima de 12% investindo em PGBL. O Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos.
Fique atento à tabela de Imposto de Renda, afinal, você não pode trocá-la após a contratação do plano.
A tributação regressiva foi criada para estimular as aplicações de longo prazo, nela, a alíquota de IR diminui com o tempo, começando com 35% e chegando até 10% após 10 anos.
A tributação progressiva tende a ser uma boa escolha para retirada de valores menores ou para aqueles que desejam ficar com o recurso aplicado por um prazo menor. Ela vai da faixa de isento podendo pagar até 27,5%.
Uma coisa é certa: a previdência privada é muito mais complexa do que imaginamos. Caso queira aprofundar nos estudos da previdência para tirar o melhor proveito desse investimento, clique aqui e leia o artigo PREVIDÊNCIA DE A a Z no site da Apoio Corretora de Seguros.
Lembre-se, na previdência privada, quanto mais você investe, quanto mais tempo o recurso permanece aplicado e quanto maior a rentabilidade, maior o patrimônio financeiro acumulado.
Para finalizar, não esqueça que você pode optar por diferentes tipos de renda no momento de concessão do benefício. As principais são:
§ Renda Mensal Vitalícia;
§ Renda Mensal Temporária;
§ Renda Mensal Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido;
§ Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Beneficiário Indicado;
§ Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Cônjuge com Continuidade aos Menores;
§ Renda Mensal Prazo Certo.
E, associado à previdência, é possível contratar algum tipo de benefício que vai proteger a renda familiar em caso de morte ou invalidez. É muito importante contratar uma cobertura de risco, já que a previdência privada, diferentemente da previdência social, não é um seguro e, caso algo aconteça com você durante o período de contribuição, a renda familiar precisar ser protegida.
Att, Bruno Dantralves de Carvalho Leite
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