Artigo: Boa educação vem de casa - Janguiê Diniz
Boa educação vem de casa - Janguiê Diniz - Mestre e Doutor em Direito - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional
Recentemente, casos assombrosos de alunos desrespeitando professores em sala de aula chamaram atenção na mídia. A afronta e a violência dos atos deixou muitas pessoas indignadas. Apesar de os casos noticiados terem ocorrido em escolas públicas, e isso ser usado como argumento para condenação dos adolescentes, fato é que essas ocorrências também são registradas na rede particular. Pior: muitos pais culpam a própria escola por “não ter dado a educação necessária” ao adolescente. Como se esse fosse o papel do centro de ensino.
Uma coisa deve ficar muito clara: a escola informa, forma, educa, mas quem cria é a família. Assim sendo, deve vir de casa a boa educação, as boas maneiras. Noções como respeito e cordialidade não deveriam ter que ser ensinadas nos colégios, mas apenas reforçadas e incentivadas. Acontece que, em uma realidade com pais cada vez mais ausentes (seja por excesso de trabalho, seja por irresponsabilidade), essa parte da formação do caráter acaba relegada ao sistema de ensino, o que é um grande erro.
Não é raro ouvir casos de alunos que causam confusões na escola, por vezes até ofendendo ou mesmo agredindo professores e funcionários, e que acabam “impunes”. Não que se precise de fato de uma sanção enérgica, mas a correção, sem dúvidas, é necessária e mesmo benéfica ao próprio aluno, que tem a oportunidade de se reconhecer no erro e mudar sua postura.
O problema é quando a família não apóia a ação da escola, protegendo o adolescente. Esse é um dos maiores erros que um pai pode cometer: blindar o filho do mundo e dar-lhe total liberdade. A criança e o adolescente precisam conhecer limites e serem ensinados, no âmbito doméstico, sobre respeito e boa convivência.
De outro lado, educadores muitas vezes têm medo de agir contra um estudante indisciplinado e acabarem sendo eles próprios, os mestres, punidos. O sistema educacional tem tornado o aluno quase “intocável”, o que, somado à falta de educação doméstica, dá a ele a sensação de liberdade e invencibilidade. Casos como esses só deixarão de existir quando os pais e responsáveis, de fato, tiverem a consciência de seu papel na educação dos filhos e, junto com a escola, formarem futuros adultos corretos e íntegros. Essa junção de forças, inclusive, poderia ajudar a combater muitas mazelas que se abatem sobre nossa sociedade.
Recentemente, casos assombrosos de alunos desrespeitando professores em sala de aula chamaram atenção na mídia. A afronta e a violência dos atos deixou muitas pessoas indignadas. Apesar de os casos noticiados terem ocorrido em escolas públicas, e isso ser usado como argumento para condenação dos adolescentes, fato é que essas ocorrências também são registradas na rede particular. Pior: muitos pais culpam a própria escola por “não ter dado a educação necessária” ao adolescente. Como se esse fosse o papel do centro de ensino.
Uma coisa deve ficar muito clara: a escola informa, forma, educa, mas quem cria é a família. Assim sendo, deve vir de casa a boa educação, as boas maneiras. Noções como respeito e cordialidade não deveriam ter que ser ensinadas nos colégios, mas apenas reforçadas e incentivadas. Acontece que, em uma realidade com pais cada vez mais ausentes (seja por excesso de trabalho, seja por irresponsabilidade), essa parte da formação do caráter acaba relegada ao sistema de ensino, o que é um grande erro.
Não é raro ouvir casos de alunos que causam confusões na escola, por vezes até ofendendo ou mesmo agredindo professores e funcionários, e que acabam “impunes”. Não que se precise de fato de uma sanção enérgica, mas a correção, sem dúvidas, é necessária e mesmo benéfica ao próprio aluno, que tem a oportunidade de se reconhecer no erro e mudar sua postura.
O problema é quando a família não apóia a ação da escola, protegendo o adolescente. Esse é um dos maiores erros que um pai pode cometer: blindar o filho do mundo e dar-lhe total liberdade. A criança e o adolescente precisam conhecer limites e serem ensinados, no âmbito doméstico, sobre respeito e boa convivência.
De outro lado, educadores muitas vezes têm medo de agir contra um estudante indisciplinado e acabarem sendo eles próprios, os mestres, punidos. O sistema educacional tem tornado o aluno quase “intocável”, o que, somado à falta de educação doméstica, dá a ele a sensação de liberdade e invencibilidade. Casos como esses só deixarão de existir quando os pais e responsáveis, de fato, tiverem a consciência de seu papel na educação dos filhos e, junto com a escola, formarem futuros adultos corretos e íntegros. Essa junção de forças, inclusive, poderia ajudar a combater muitas mazelas que se abatem sobre nossa sociedade.
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