Bahia irá produzir bioprodutos em laboratório para combater Mosca Negra dos Citros
A Bahia ganhará uma biofábrica para produzir em larga escala insetos que são inimigos naturais da Mosca Negra, praga que ataca a produção de Citros. A unidade será instalada pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), no Serviço Territorial de Apoio a Agricultura Familiar (SETAF) Recôncavo, em Cruz das Almas.
A biofábrica estará em funcionamento até o mês de outubro, com a capacidade de reprodução de cerca de 1 milhão de insetos predadores, que serão soltos, semanalmente, nas plantações de citros do Recôncavo, para que a utilização de agrotóxico no controle da praga seja reduzido de maneira significativa. A iniciativa visa o controle biológico desta praga que ameaça às plantações de laranja, manga, mamão e uva, entre outras espécies de plantas.
Para subsidiar a instalação da biofábrica baiana, a Bahiater está em missão técnica na Universidade Federal Rural do Amazonia (UFRA), sob a orientação do professor doutor Wilson Maia, pioneiro no Brasil no que se refere ao combate a Mosca Negra.
De acordo com o coordenador de Pesquisa e Inovação da Bahiater, Lucimário Bastos, primeiramente será necessário fazer um levantamento dos inimigos naturais que existem nos pomares cítricos do Recôncavo, posteriormente eles serão levados ao laboratório para reprodução. “Com implantação da biofábrica haverá a produção e a distribuição de ‘bioprodutos’, sendo estes os predadores naturais, estes organismos são caracterizados por atacar diversas espécies que causam prejuízo a cultura do citros”, afirma.
No Recôncavo a citricultura constitui-se a base da economia da região, sendo a principal fonte de renda da maioria dos agricultores familiares. Cultivada em quase todos os municípios, ocupa uma área de aproximadamente 10 mil hectares. Em 2014, alcançou uma produção de 169.928 toneladas de frutos, gerando uma receita bruta de R$74,9 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE) de 2014.
Ascom
A biofábrica estará em funcionamento até o mês de outubro, com a capacidade de reprodução de cerca de 1 milhão de insetos predadores, que serão soltos, semanalmente, nas plantações de citros do Recôncavo, para que a utilização de agrotóxico no controle da praga seja reduzido de maneira significativa. A iniciativa visa o controle biológico desta praga que ameaça às plantações de laranja, manga, mamão e uva, entre outras espécies de plantas.
Para subsidiar a instalação da biofábrica baiana, a Bahiater está em missão técnica na Universidade Federal Rural do Amazonia (UFRA), sob a orientação do professor doutor Wilson Maia, pioneiro no Brasil no que se refere ao combate a Mosca Negra.
De acordo com o coordenador de Pesquisa e Inovação da Bahiater, Lucimário Bastos, primeiramente será necessário fazer um levantamento dos inimigos naturais que existem nos pomares cítricos do Recôncavo, posteriormente eles serão levados ao laboratório para reprodução. “Com implantação da biofábrica haverá a produção e a distribuição de ‘bioprodutos’, sendo estes os predadores naturais, estes organismos são caracterizados por atacar diversas espécies que causam prejuízo a cultura do citros”, afirma.
No Recôncavo a citricultura constitui-se a base da economia da região, sendo a principal fonte de renda da maioria dos agricultores familiares. Cultivada em quase todos os municípios, ocupa uma área de aproximadamente 10 mil hectares. Em 2014, alcançou uma produção de 169.928 toneladas de frutos, gerando uma receita bruta de R$74,9 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE) de 2014.
Ascom
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