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Anomalia da liberdade- artista italiano mostra trabalho em Salvador‏

Questionar conceitos ultrapassados e engessados, oferecendo uma nova leitura do que se costuma chamar de arte, é o que propõe Sergio Romanelli, artisticamente conhecido apenas como Romanelli, que apresenta ao público seu primeiro trabalho, o CD Anomalous. O clipe de trabalho pode ser conferido no endereço https://youtu.be/lJU1qHYuDTA. O trabalho dele também está disponível na fanpage oficial (facebook.com/romanellioficial).

A própria história do artista já é um diferencial. Professor doutor de língua e literatura italiana na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Romanelli, italiano radicado no Brasil, sempre teve interesse por música. Mas não queria seguir rótulos ou fórmulas já existentes.

“Eu sempre fui artista, se entendermos isso como um alguém interessados pelas artes. Desde criança tenho uma atração pela beleza e suas expressões, sem preferências, como a dança, teatro, cinema, música, literatura, poesia e etc”, explica ele, que fez vários cursos na área, como flauta, canto lírico e dança.

Romanelli, que se considera justamente um anômalo, rejeita fascismos e narcisismos de qualquer espécie. Há 20 anos no Brasil, tendo passado antes pela Bahia e São Paulo, o “artista intelectual” - como ele mesmo se denomina -, decidiu entrar definitivamente para a música em 2014. “Naquele ano eu voltei a estudar canto e integrei, como vocalista, a banda de rock alternativo Vita Balera, integrada também por Cassiano Fagundes e o argentino Jeronimo Gonzalez. Simultaneamente comecei a compor minhas próprias músicas e me dei conta de que realmente poderia fazer isso de uma maneira mais profissional”.

O Projeto Anomalous, que dá nome ao single do clipe e ao CD é, na verdade, um conceito. Enquanto vocalista da Vita Balera, Romanelli deu início ao desenvolvimento de ideias mais particulares, que permitissem ao artista veicular determinados conceitos, pensamentos e estéticas de acordo com a sua visão e sentimento pessoal e artístico. “Comecei a escrever um material meu, realizando várias demos e, então, percebi que todas as músicas tinham um denominador comum: falavam de alguma anomalia, de alguma anormalidade. Foi aí que resolvi fazer disso um concept álbum contra a ditadura da normalidade, contra a imposição da normalidade, contra qualquer estereótipo e limitação da liberdade”.

Luciana Amorim
Assessoria de Imprensa

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