Marcelo Nilo e Félix Júnior irão disputar o comando do PDT baiano‏

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Marcelo Nilo, e o atual presidente do PDT baiano, deputado federal Félix Mendonça Júnior, irão disputar a eleição interna pelo comando da legenda. A decisão foi tomada no final da tarde de hoje em uma reunião da executiva estadual do partido com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

Lupi explicou que os candidatos terão um prazo de 60 dias para organizar as convenções provisórias e diretórios municipais do PDT, que elegerão os delegados do partido, que terão direito a voto na eleição, que só deve acontecer no mês de setembro.

Segundo ele, cada candidato poderá se aliar ao segundo candidato a deputado federal ou estadual mais votado do PDT em cada município baiano, processo que ele chama de “composição”. Se a soma dos votos dos dois aliados por maior do que a votação do seu adversário, eles terão direito a organizar a convenção provisória ou o diretório municipal local. Caso contrário, quem terá esse direito será o seu adversário.

“Escolhemos o critério de respeitar quem tem voto, respeitamos a representatividade popular. Assim, as convenções municipais acontecerão nos meses de junho e julho para escolher os delegados, que votarão na eleição estadual, que só deve acontecer em setembro”, afirmou Lupi.

Para Félix Mendonça Júnior, a decisão de Lupi foi justa e democrática. “Agradeço a Lupi pela disposição e paciência de sempre vir nos ajudar na organização do PDT na Bahia. Tenho certeza de que nosso partido sairá mais forte e organizado dessa disputa”, afirmou.

Marcelo Nilo também concordou com a decisão do presidente nacional do PDT. “A política é feita para quem tiver condições para vencer. A disputa é natural. O PDT vai sair oxigenado desse processo”, disse.

O vice-presidente do PDT na Bahia, deputado estadual Roberto Carlos, também considerou a reunião proveitosa por ter tirado qualquer dúvida sobre como acontecerá o pleito interno. “A eleição interna é o momento mais democrático possível. É quando o partido se organiza para definir os seus rumos. Quem ganha com isso é o partido”, asseverou.

Ascom PDT