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EM UAUÁ, PROFESSORES APROVAM PARALISAÇÃO PARA O MÊS DE MAIO‏


Os professores da Rede Municipal de Ensino aderiram a Paralisação Nacional do dia 30 de abril do ano de 2015(com a maioria absoluta dos professores parados) e, reuniram-se em Assembleia com o objetivo de discutir temas relevantes e urgentes para a categoria, tais como: Reajuste do Piso Salarial; Devolução das vantagens retiradas no mês de novembro, dezembro, décimo terceiro de 2014 e janeiro de 2015; Mudança de Nível e concessão das Geaps.

A direção informou que o tempo dado pela categoria de 02 meses para a administração se organizar e conceder o reajuste, acabou e não obteve nenhuma resposta.
Depois de um longo debate a categoria aprovou duas datas de Paralisação para o meio de maio com objetivo de chamar atenção da administração para a valorização dos profissionais em educação, 11/05(Segunda-feira) e 27/05(Quarta-feira), relatando os seguintes fatos:

1. QUE ESTÃO COM OS SALÁRIOS DEFASADOS E QUE SE NÃO FOREM REAJUSTADOS, AMANHECERÃO EM JANEIRO DE 2016, GANHANDO MENOS DE UM SALÁRIO MÍNIMO(O SALÁRIO MÍNIMO V...AI PARA R$ 850,00/HOJE UM PROFESSOR ESPECIAL GANHA R$ 848,50, ISSO ABALA A TODOS OS OUTROS) ;

2. QUE QUEREM TRATAMENTO IGUAL, POIS TODOS SÃO PROFESSORES E QUE, MEDIANTE SITUAÇÃO FINANCEIRA DO MUNICIPIO (CONFORME PROPAGA A ADMINISTRAÇÃO) , TODOS DEVERIAM TER SUSPENSOS AS VANTAGENS E GRATIFICACÕES;

3. QUE QUEM TEM DE ADMINISTRAR O MUNICIPIO NÃO É JOEL, APLB, SINDICALISTAS, PROFESSORES E SIM A ADMINISTRAÇÃO. PORTANTO, INDEPENDE, A SOLUÇÃO JÁ ERA PARA ESTAR SENDO APRESENTADA, DENTRO DO PRAZO DADO PELA CATEGORIA;

4. QUE ANALISANDO A FOLHA ANALÍTICA, NOME POR NOME, TIRANDO DESDOBRAMENTO, HORA EXTRA, 100% DE GRATIFICAÇÃO, A ADMINISTRAÇÃO TEM CONDIÇÕES DE PROPOR UM REAJUSTE;

5. QUE PONTUANDO QUE A VARIAÇÃO DO FUNDEB DE 2014 PARA 2015 É DE 14,41% , O EEAJUSTE É DE 13,01%.

Mediante situação, a categoria optou por um calendário de Paralisação e, no espaço de uma pra outra, ESTARÁ DIALOGANDO COM A ADMINISTRAÇÃO PARA CONCEDER O REAJUSTE SALARIAL.

O coordenador, Francisco-Prolepses, externou: " Fico feliz pelos professores terem atendido o chamado para paralisar as atividades, pois ratifica a preocupação e o desejo de que sua profissão seja valorizada. Vi que todas as escolas da sede pararam e 97% das escolas da zona rural. Não desejamos essas paradas, aliás temos filhos nas escolas, mas é o único meio que temos para mostrar a administração que não aceitamos nada que venha de contra a nossa categoria. Porém, cumprimos com os nossos deveres, pagamos fielmente nossas paralisações. Agora é preciso que nosso patrão cumpra com o dele, que é pagar o que é nosso por lei, por direito. Não podemos, em hipótese nenhuma, ficar sem reajuste salarial. Caso isso aconteça, vamos voltar aos velhos tempos: GANHAR SALÁRIO MÍNIMO. Isso é o cúmulo do retrocesso. Nós vamos nos manter firmes e fortes na busca pelo nosso objetivo. Estamos aptos a ouvir a administração no sentido de conceder o nosso reajuste." 

"QUEM NÃO LUTA PELOS SEUS DIREITOS NÃO É DIGNO DELES." 

A diretoria da APLB-UAUÁ

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