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Marcelino Galo volta a defender revisão na Lei de Anistia‏


O deputado estadual Marcelino Galo (PT), que preside a Comissão Especial da Verdade da Assembleia Legislativa, voltou a defender a revisão da Lei de Anistia e punição para torturadores e responsáveis pelo sumiço e ocultamento de cadáveres durante o regime militar (1964-1985) no Brasil. Em discurso na sessão plenária desta segunda-feira (29), na Assembleia Legislativa, Galo corroborou com o primeiro relatório de atividades da Comissão Estadual da Verdade entregue ao governador Jaques Wagner, no Centro Administrativo da Bahia. O documento de 300 páginas defende “a reinterpretação ou mudança da Lei de Anistia” e propõe a reestruturação da grade curricular em escolas públicas da rede estadual e também nas instituições de ensino militares. De acordo com o petista, que participou da solenidade na governadoria, o Estado precisa reparar a memória e a história dos brasileiros que foram perseguidos e torturados por se opor ao regime de exceção.

“Não há como conciliar com quem tortura, mata e dá fim em restos mortais de pessoas que tiveram a ombridade de lutar, com muita coragem e dignidade, pela garantia das liberdades individuais e pelo estado democrático de direito”, afirmou Galo, que é autor do projeto que propõe excluir nomes de apoiadores da ditadura de logradouros e espaços públicos. Na Bahia mais de 538 pessoas vítimas da repressão política foram identificadas pela Comissão Estadual da Verdade. Dessas, o colegiado conseguiu ouvir 69, entre vítimas e parentes de vítimas da ditadura, em Salvador e Feira de Santana.

Foto: divulgação. 
Assessoria de Imprensa

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