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Discussões pelo país mostram que tecnologia está cada vez mais a favor da educação

Amanhã (quinta, dia 30), especialistas discutem as possibilidades de melhoria da educação e formação profissional em evento promovido pela Fiesc, em Florianópolis, que traz representantes da Polônia, Finlândia e Instituto Ayrton Senna para falar sobre a experiência de ensino nos países. Este é o 2º Workshop Internacional de Educação, que acontece na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), com a participação de nomes como Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, Andrzej Maria Braiter, embaixador da Polônia e Kauko Kalevi Hämäläine, da Universidade de Helsinque da Finlândia. O objetivo do encontro é buscar em experiências bem sucedidas para resolver a questão do país, através de esforços contínuos e eficientes com foco em resultados que favoreçam alunos e que ajudem os professores em sala de aula.

E esta oportunidade vem numa hora boa quando estamos há menos de um mês da 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae), a ser realizada em Brasília, entre os dias 19 e 23 de novembro próximo. Congregando os 3,5 mil delegados eleitos em todo o País, esta reunião realizada a cada quatro anos, debaterá as diretrizes e metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Isto tudo em virtude de que a crença do sucesso dos jovens brasileiros deve ser pautada pelo seu conhecimento e preparação para o mercado atual, um futuro que já se reflete completamente no ensino superior.

Vivencia-se no Brasil um cenário de desafio por melhoras na qualidade e oferta em ensino superior, de acordo com o físico brasileiro, Marcelo Knobel, professor na Unicamp, preocupado com a divulgação de conhecimentos científicos e culturais país afora. Recentemente, ele argumentou em artigo que a educação pós-secundária está mudando muito e que tem um papel fundamental nos enormes entraves para assegurar um crescimento econômico sustentável e com justiça social, após ter alcançado cobertura total na educação primária. Dados, destacados por ele registram que o numero de estudantes matriculados em programas de graduação, em 2012, chegava a mais de sete milhões, dos quais 73% estavam em instituições privadas e 23% em instituições públicas. Há cerca de 31.866 programas de graduação diferentes, oferecidos por 2.316 instituições (304 públicas e 2.112 privadas). E isto reflete bastante o peso que as organizações particulares vem desempenhando para a pulverização do conhecimento entre diversas camadas da sociedade.

Esta é uma experiência, inclusive da Facipe, que recentemente comemorou seus treze anos de atuação, com ação desenvolvida pela RTG PROMO em parceria com a Insight Comunicação, que já se uniram anteriormente para desenvolverem outras diversas ações de repercussão da Faculdade Integrada de Pernambuco como campanha de vestibular, novos alunos, Sistema de Avaliação a Distância e “Vestibular Chance Extra”. Com uma grade de 10 cursos de bacharelado e outros cinco de nível tecnológico, a instituição já carrega em sua trajetória a conquista do conceito 4 no MEC em enfermagem. E, pensando sempre no desenvolvimento do seu alunado, vem buscando na tendência das inovações tecnológicas, considerada pelo New Media Consortium, responsável pela publicação da série de relatórios NMC Horizon Report, uma das grandes apostas para favorecer o ensino dentro e fora da sala de aula.

Aplicativos móveis, aprendizado móvel e gamificação são algumas das principais tecnologias previstas para agregarem o ambiente universitário. E a Facipe já apostou nesta proposta com o recente lançamento do seu Sistema Interativo de Ensino a Distância, o Novo AVA, repercutido entre os estudantes da instituição pela agência de promoção. “O AVA é extremamente didático, sendo disponibilizado materiais de estudo como vídeo-aula e questionários, além disto funciona como uma espécie de rede social, permitido criação de perfis personalizados, aumentando assim a comunicação interna. Também disponível na versão APP para dispositivo móvel”, destaca a diretora de atendimento e sócia da RTG PROMO, Rebeca Cesar, sobre a iniciativa dessa instituição de ensino superior.

O Brasil pode ainda não ter solucionado todos os seus problemas no que diz respeito a redução das desigualdades sociais e educacionais, mas experiências mundo afora e país adentro mostram que, pelo menos, os caminhos podem ser trilhados com sucesso. Neste caso, requer interesse e investimentos de diversas partes: governo, instituições de ensino e estafes.

Ivelise Buarque – Jornalista / DRT-PE 2.467

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