Festa de Conquista tenta se aproveitar do sucesso do bloco e camarote Harém
A direção da Diva - Diversão & Arte, uma das maiores produtoras baianas, dona do Bloco Harém e Camarote Harém, foi surpreendida com uma notícia nessa semana.
De acordo com o advogado da Diva, Gustavo Gerbasi Gomes Dias, detalhou que no ano passado, a K. de Oliveira dos Santos Produções e Eventos – ME, cujo proprietário é Kléber Oliveira, usou a marca do Harém sem autorização da produtora em uma festa na cidade de Vitória da Conquista, no centro sul da Bahia.
“Em dezembro de 2013, eles fizeram uma festa, ‘Harém de Verão’, e usaram de maneira ilegal a marca que está devidamente registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial [INPI]. Eles receberam notificação judicial, e foram informados que não poderiam usá-la. Ainda assim usaram irresponsavelmente”, conta.
Segundo a defesa da produtora, quando notificados no ano passado, Kleber afirmou que o erro não mais se repetiria. “Chegou a pedir desculpa, disse que ele é um empresário de pequeno porte, que traria prejuízo se mudasse o nome da festa naquele momento. E agora, nesse ano, eles anunciam a festa novamente e usando a marca de maneira ilegal outra vez”, detalha. Ainda de acordo com o jurista, o empresário Kléber Oliveira tenta também registrar a marca ‘Harém de Verão’ no INPI. “De má fé, ele entrou em junho com um pedido no Instituto. Só que existe um registro procedente. Nós vamos tomar todas as providências para que o evento desse ano não aconteça. Bandas que eles estariam contratando já foram informadas e inclusive não devem se apresentar. Eles têm consciência que a marca é de outra pessoa. Ele está se aproveitando do sucesso que a marca já alcançou”, afirma.
A produtora registrou duas marcas no INPI, uma de número 901340774, em 1° de dezembro de 2008, para a marca nominativa "Harém", e outra foi registrada em 30 de outubro de 2007, de número de 827416989, para a marca "Bloco Harém".
Essa não é a primeira vez que tentam tirar benefício do sucesso da marca 'Harém', já houve tentativas de registros como Bloco Pirraça Harém, Harém Muído, Forró do Harém e Harém, e todos esses pedidos foram indeferidos pelo Instituto.
Grupo A4 Comunicação
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