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Marina é um pouco traumatizada em razão do PT, argumenta Eliana Calmon‏

A candidata ao senado federal, Eliana Calmon (PSB), aproveitou os últimos acontecimentos para defender temperamento político da candidata a presidência da república Marina Silva (PSB). “Eu entendo que muitas vezes é preciso ceder algumas coisas para avançar mais. É um passo atrás para avançar mais. Marina é um pouco traumatizada em razão do PT. Ela fez parte do PT, participou de todas as alianças, de todas as políticas publicas criada dentro do PT, mas ela teve que romper a partir das alianças feitas e que foi isso que deixou o partido perdido. O partido que veio para mudar, que sinalizava fazer uma nova política e teve de fazer novas alianças e abraçar inclusive com Paulo Maluf. Um desgaste muito grande. Isso que traumatiza Marina Silva.”

Calmon reforça, “Ela diz, quando você cede, você está abrindo mão da sua nova política. Porque são pessoas que, muitas vezes, tem um discurso que desmancha o seu. De forma que ceder para avançar um pouco, faz com que você fique numa situação irreversível. Às vezes eu sinto necessidade de que ela flexibilize um pouco em razão da deteriorização da sociedade brasileira, mas Marina é equilibrada e eu confio no temperamento político dela. Marina não é radical. Ela é uma mulher de princípios rígidos. Muita coisa ela cedeu em razão de Eduardo Campos.”.

Eliana Calmon

 Eliana Calmon é ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também ocupou o cargo de corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A magistrada é conhecida pela luta contra a corrupção dentro dos órgãos federais, chegando a investigar irregularidades nos tribunais.

Ascom Eliana Calmon

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