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Matheus Diniz: O Sabor da 14ª Feira do Livro de Ribeirão Preto‏

Diante de um mundo cada vez mais complexo e injusto, percebemos uma grande manifestação cultural que vem alavancar forças privilegiando as minorias. Somos diversificados por dentro e por fora. Assim, percebi com muita clareza uma grande força na 14ª Feira do Livro de Ribeirão Preto.

Sair de uma cidade pequena no interior da Bahia (Jaguarari) e ter a chance de gozar de momentos ímpares e especiais. As palavras formaram um belo mosaico da arte nesta edição da Feira do Livro.

Além da receptividade de todos que compunham o Stand de Autores Locais e Regionais posso afirmar com audácia que embebedei-me de Poesia e de boas experiências. Desejo que está substância dure muito tempo dentro de mim, o período suficiente para que eu continue a lapidar minha alma.

Sabedor de que os caminhos revelam a essência de cada um. Pairando num abismo que nos mostra que temos e devemos escolher. E esse detalhe indica onde iremos chegar. A semente foi plantada nesta Feira do Livro. Pessoas diferentes se igualaram em puro prazer de saborear vivências, livros, leituras e sobre tudo de sentir os sabores que temperaram a sopa cultural que estamos provando agora, neste exato momento em nossas casas ou em nosso cotidiano. Levemos desta saborosa sopa para onde formos.

Está Edição da Feira do Livro veio de forma temática culminando nas mesas de debates. Pessoas preocupadas em dialogar para solucionar as muitas desigualdades que assolam o mundo. Tendo como base a referência de que tudo que se escreve tem um valor social. “O Livro é carne, sangue e nervos na sociedade”.

A poesia é o novo dia novo, assim sendo de extrema força para transformar o mundo. Mostramos nesta Feira do Livro que somos participativos e colaboradores. Cada um levou sua energia e provamos que juntos somos mais fortes.

Sou um Jovem que estou a todo instante numa busca de mim mesmo. E muitas vezes me encontro nos exemplos de vidas daqueles que me envolvem. Posso afirmar com alegria que me encontrei em cada um de vocês nesta Feira do Livro. Acima de tudo reguei meu Jardim dando sentido à poesia que ferve nas minhas veias.

As Conferências; os salões de ideias; os debates; os Saraus. Esses momentos mostraram o cuidado que cada um tinha pelo conteúdo existente em comum. A delicadeza que cada um tratou o seu semelhante, se colocando a disposição para ouvir e se permitir novas aprendizagens.

Aprendi muito, me joguei nesta aventura de semear poesia em todos os lugares. Expandindo este espírito de um aventureiro que não perdeu a esperança em um mundo melhor e, sobretudo no ser humano. Que nas próximas edições da Feira do Livro possamos nos reencontrar e dizer olhando nos olhos a importância de cada um para alcançarmos resultados inimagináveis no campo cultural que nos vestem.



Matheus Diniz

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