Porto Seguro : Sindicato denuncia “prática ilegal” das empresas que administram o Hotel Arraial D’Ajuda Eco Resort

Empresas que administram o Hotel Arraial D’Ajuda Eco Resort, localizado na Ponta do Apaga Fogo s/n –Arraial D’Ajuda estão agindo de forma a “burlar o fisco e os direitos trabalhistas dos trabalhadores empregados, causando prejuízo e constrangimento aos mesmos”, segundo o SINTHOTESB.

Sobre isto, já tramita no Ministério Público uma denúncia impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares do Extremo Sul da Bahia – SINTHOTESB.

De acordo com o documento as empresas ARRAIAL DAJUDA ECO RESORT LTDA – CNPJ: 40.499.881/0001-50, ARRAIAL DAJUDA ADMINISTRADORA DE HOTEIS LTDA – CNPJ: 08.154.774/0001-89, A J EMPREENDIMENTOS TURISTICOS E LAZER LTDA – CNPJ: 10.943.718/0001-75, BAHIA EMPREENDIMENTOS TUR. E LAZER LTDA – CNPJ: 18.087.492/0001-60, estariam impondo aos trabalhadores a devolução de 40% do valor da multa rescisória (Fundo de Garantia) para que eles possam ser readmitidos em outra empresa.

Como o caso está sendo apurado pelo Ministério Público, nem a delegada responsável e nem os trabalhadores puderam dar declarações. Segundo levantamentos preliminares dos sindicalistas, acredita-se que mais de R$ 500 mil reais, teriam sido “sonegado” do direito dos trabalhadores. Várias rescisões de contratos foram entregues em nossa redação que comprovaria a prática, onde a rescisão é assinada com o trabalhador e ele assina um vale no valor da multa, para ingressar em outra empresa do grupo, mantendo a mesma função e cargo, tendo os 40% que recebeu, descontados.

A gerente da Delegacia Regional do Trabalho do sul e extremo-sul da Bahia, Dra. Daniela Figueiredo, esteve na sede do sindicato para averiguar as denúncias e constatou a veracidade dos fatos. Mais de 15 trabalhadores do grupo, foram ouvidos por Daniela.

Segundo o presidente do SINTHOTESB, Reginaldo Menezes, várias empresas estão sendo investigadas por praticarem esta e outras denúncias como, assédio moral, não pagamento de feriados e extrapolação da jornada de trabalho. “Todas as denúncias já estão no MP do Trabalho e na Delegacia Regional do Trabalho”, finalizou o sindicalista.

Segue denúncia formalizada, rescisões de contrato e os vales que comprovariam a denúncia.

Namidia Comunicação