Félix Júnior quer anistia para cacauicultores e transformação da Ceplac em Embrapa Cacau
Em entrevista na manhã desta quinta-feira (02) para o programa Acorda pra Vida da rádio Tudo FM 102,5, em Salvador, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Lavoura Cacaueira, deputado federal Félix Júnior (PDT-BA), defendeu a anistia das dívidas dos cacauicultores e a transformação da Ceplac em Embrapa Cacau.
Na opinião do pedetista, os cacauicultores foram induzidos a contrair sucessivas dívidas e seus débitos são impagáveis. Ele leu um discurso de 1997 de seu pai, o ex-deputado federal Félix Mendonça, sobre os problemas da lavoura cacaueira e mostrou que, apesar do ex-presidente Lula ter lançado o PAC do Cacau, as dificuldades persistem, a exemplo do baixo preço pago aos produtores, do alto índice de desemprego e das elevadas taxas de violência em cidades como Itabuna e Ilhéus.
“Por isso, a primeira decisão da Frente foi solicitar uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para encontrar uma solução definitiva para as dívidas e solicitar à Conab uma política de preço mínimo para o cacau”, afirmou.
O deputado denunciou a importação de cacau com larvas e insetos vivos, principalmente de países africanos, e defendeu sua proibição tanto do ponto de vista comercial, quanto pelas autoridades fito-sanitárias brasileiras.
“Nada justifica que você importe um produto mais caro e com menor qualidade do que o produto que você tem na praça. Talvez exista uma vantagem fiscal, mas incorreta de qualquer jeito. A justificativa é sempre contra o produtor”, asseverou.
Félix Júnior destacou ainda a importância ecológica da lavoura cacaueira para a preservação da Mata Atlântica na Bahia e defendeu a absorção da Ceplac pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
“A Embrapa é um órgão de excelência na pesquisa agrícola e deveria absorver a Ceplac, que não possui autonomia nem os recursos necessários para resolver os problemas da lavoura cacaueira, principalmente em relação à vassoura-de-bruxa”, disse.
Ascom Dep. Felix Júnior
Na opinião do pedetista, os cacauicultores foram induzidos a contrair sucessivas dívidas e seus débitos são impagáveis. Ele leu um discurso de 1997 de seu pai, o ex-deputado federal Félix Mendonça, sobre os problemas da lavoura cacaueira e mostrou que, apesar do ex-presidente Lula ter lançado o PAC do Cacau, as dificuldades persistem, a exemplo do baixo preço pago aos produtores, do alto índice de desemprego e das elevadas taxas de violência em cidades como Itabuna e Ilhéus.
“Por isso, a primeira decisão da Frente foi solicitar uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para encontrar uma solução definitiva para as dívidas e solicitar à Conab uma política de preço mínimo para o cacau”, afirmou.
O deputado denunciou a importação de cacau com larvas e insetos vivos, principalmente de países africanos, e defendeu sua proibição tanto do ponto de vista comercial, quanto pelas autoridades fito-sanitárias brasileiras.
“Nada justifica que você importe um produto mais caro e com menor qualidade do que o produto que você tem na praça. Talvez exista uma vantagem fiscal, mas incorreta de qualquer jeito. A justificativa é sempre contra o produtor”, asseverou.
Félix Júnior destacou ainda a importância ecológica da lavoura cacaueira para a preservação da Mata Atlântica na Bahia e defendeu a absorção da Ceplac pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
“A Embrapa é um órgão de excelência na pesquisa agrícola e deveria absorver a Ceplac, que não possui autonomia nem os recursos necessários para resolver os problemas da lavoura cacaueira, principalmente em relação à vassoura-de-bruxa”, disse.
Ascom Dep. Felix Júnior
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