Família de trabalhador da Mineração Caraíba cobra informações sobre acidente e reclama da falta de assistência
A dor da família do jovem Flávio dos Anjos Rezende, de 27 anos, demorará muito para se transformar em saudade. Flávio morreu na madrugada do dia (25/04), enquanto trabalhava em uma mina da Mineração Caraíba, em Jaguarari, no norte da Bahia. Os familiares reclamam da falta de informação da empresa e querem saber, com clareza, como o acidente aconteceu.
De acordo com a irmã de Flávio, Florência dos Anjos Rezende, a empresa tenta esconder os fatos.“Não foi um simples acidente e os motivos são de conhecimento da empresa, que tenta omitir fatos. Nós queremos justiça. Segundo informações de outros funcionários, cinco acidentes já aconteceram na mesma área, só que o último teve uma vítima, por isso a divulgação. Cadê a empresa cidadã, que não enxergou o risco para os colaboradores que ainda continuavam operando nesse local?”, questiona.
Flávio trabalhava na Mineração Caraíba há quase cinco anos e, segundo Florência, era a alegria das pessoas que conviviam com ele. Para ela, é preciso investigar minuciosamente as causas do acidente.
As informações ainda são desencontradas, mas segundo a família, Flávio teria caído de uma altura de mais de 40 metros. “Não adianta vir com a história de que meu irmão, durante a operação, passou direto para o abismo. Nós tivemos a informação que a massa que dava sustentação à máquina cedeu, porque embaixo era oco. Meu irmão não era nenhum suicida para se atirar num abismo. Esperamos que a perícia faça seu trabalho e esclareça como, de fato, meu irmão morreu”, cobra.
Florência critica a falta de comunicação entre os próprios funcionários da empresa e questiona por que os familiares não puderam ver Flávio logo depois do acidente, já que o corpo seria encaminhado para o IML de Senhor do Bonfim, também no norte da Bahia. Mas, depois de um pedido da família e de vários desencontros de informação, foi levado para o IML de Juazeiro.
“O acidente ocorreu por volta das 4h e nós só recebemos a notícia às 9h, através de uma psicóloga que não tinha informação nenhuma. Por que não nos comunicaram logo, para que nós pudéssemos ver o corpo logo após o acidente? Por que nos entregaram ele perfeito, cheiroso e arrumadinho?”, questiona.
De acordo com Florência, a Mineração Caraíba se comprometeu a ajudar a família, mas até o momento nada foi feito. “A empresa informou na mídia que estava dando toda assistência aos familiares. Até agora, cadê a assistência? É uma vergonha esse tipo de acidente em uma empresa deste porte. Uma irresponsabilidade ao colocar seus funcionários em risco. É vida humana. Quantas outras famílias irão passar pela mesma dor que nós estamos sentindo?”, reclama. Com a palavra, a Mineração Caraíba.
Blog do Carlos Brito
De acordo com a irmã de Flávio, Florência dos Anjos Rezende, a empresa tenta esconder os fatos.“Não foi um simples acidente e os motivos são de conhecimento da empresa, que tenta omitir fatos. Nós queremos justiça. Segundo informações de outros funcionários, cinco acidentes já aconteceram na mesma área, só que o último teve uma vítima, por isso a divulgação. Cadê a empresa cidadã, que não enxergou o risco para os colaboradores que ainda continuavam operando nesse local?”, questiona.
Flávio trabalhava na Mineração Caraíba há quase cinco anos e, segundo Florência, era a alegria das pessoas que conviviam com ele. Para ela, é preciso investigar minuciosamente as causas do acidente.
As informações ainda são desencontradas, mas segundo a família, Flávio teria caído de uma altura de mais de 40 metros. “Não adianta vir com a história de que meu irmão, durante a operação, passou direto para o abismo. Nós tivemos a informação que a massa que dava sustentação à máquina cedeu, porque embaixo era oco. Meu irmão não era nenhum suicida para se atirar num abismo. Esperamos que a perícia faça seu trabalho e esclareça como, de fato, meu irmão morreu”, cobra.
Florência critica a falta de comunicação entre os próprios funcionários da empresa e questiona por que os familiares não puderam ver Flávio logo depois do acidente, já que o corpo seria encaminhado para o IML de Senhor do Bonfim, também no norte da Bahia. Mas, depois de um pedido da família e de vários desencontros de informação, foi levado para o IML de Juazeiro.
“O acidente ocorreu por volta das 4h e nós só recebemos a notícia às 9h, através de uma psicóloga que não tinha informação nenhuma. Por que não nos comunicaram logo, para que nós pudéssemos ver o corpo logo após o acidente? Por que nos entregaram ele perfeito, cheiroso e arrumadinho?”, questiona.
De acordo com Florência, a Mineração Caraíba se comprometeu a ajudar a família, mas até o momento nada foi feito. “A empresa informou na mídia que estava dando toda assistência aos familiares. Até agora, cadê a assistência? É uma vergonha esse tipo de acidente em uma empresa deste porte. Uma irresponsabilidade ao colocar seus funcionários em risco. É vida humana. Quantas outras famílias irão passar pela mesma dor que nós estamos sentindo?”, reclama. Com a palavra, a Mineração Caraíba.
Blog do Carlos Brito
é rapaz quem morreu é quem perdeu a vida, isso é para servir de exemplo para os outros que trabalham no mesmo lugar do acidente esse tipo de empresa só visa o lado financeiro ainda se diz que é empresa cidadã
ResponderExcluirTodas essas empresas de mineração ,só visa a produçao como YAmana Golg de jacobina também,funcionárioé quem perde a vida e seus familiares é quem sofre...
ResponderExcluirContrate um advogado para acompanhar de perto o que aconteceu na íntegra com o seu irmão,não dê espaço para a Empresa manipular o ocorrido.Caros colegas,se manisfestem,ontem foi ele e quem sabe se você não será o próximo...
ResponderExcluir