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Porto Seguro : 6 horas de paralisação e BR é liberada sem pagamento de salários‏


Servidores públicos municipal de Porto Seguro, fizeram uma reivindicação para que a prefeitura pagasse os salários e 13° atrasados.
A reivindicação começou as 8:30Hrs da manhã de hoje(28),  com o fechamento da BR-367, no trevo de acesso a orla norte, baianão e centro da cidade. Mais de 200 manifestantes entre indígenas, professores e servidores em geral estiveram presentes na manifestação que se encerrou por volta das 14:30hrs.
Pneus e galhos foram incendiados para bloquear a passagem de carros, ônibus e motos, apenas a passagem de pedestres foi liberada pelos manifestantes.
Uma comissão formada por representantes da APLB, sindicato dos servidores públicos e cacique indígena, se reuniu com o coronel Alfredo da Policia Militar, a secretária de educação Dilza Reis que representava o prefeito Abade, o responsável pela transição do governo de Claudia Oliveira, Luiz Otávio e o futuro secretário de Educação Miguel Ballejo,  para tentar encontrar uma solução e a liberação da pista.
Sem acordo com o prefeito Abade, que  através da sua representante alegou falta de verbas para pagamento de salários dos funcionários, o impasse só foi resolvido após intervenção direta da prefeita Claudia Oliveira.
Claudia se comprometeu a pagar todos os salários, férias e 13° dos servidores públicos que não forem honrados pela atual gestão, “infelizmente não temos acesso às contas da prefeitura, e só teremos a partir de 01 de janeiro, ai sim poderemos sentar com as entidades e resolver a melhor forma para o pagamento dos atrasados”, informou Luís Otavio.

A BR foi liberada, apenas depois que Miguel Ballejo e Luís Otávio, estiveram no local e se comprometeram em nome de Claudia a honrar os débitos que forem deixados pelo prefeito Abade.
“O protesto de vocês foi válido e surtiu efeito, mas daqui para frente ele só vai prejudicar o turismo da cidade, por isso em nome da prefeita Claudia, nos comprometemos a honrar os salários de vocês que não forem pagos pela atual gestão”, finalizou Miguel Ballejo.
Em votação entre os presentes ficou resolvido que a BR seria liberada, a Policia Militar acompanhou toda manifestação  com mais de 50 homens, mas não precisou fazer uso da força.
Por Luzio Nunes – Namidia Comunicação

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